Ive Braga é cigana, judia, ateia, mulher. Professora, pesquisadora acadêmica, filósofa, psicanalista. Mestre e Doutora em Educação: história, política, sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Dedicou parte considerável de sua carreira atuando na área de educação, em instituições de ensino públicas estaduais, federais, privadas e também em escolas de educação especial, momento em que passa a ter contato mais intenso com questões específicas da subjetividade humana e a destinar prioritariamente seu estudo e formação à psicanálise. Suas linhas de trabalho contemplam a pesquisa, clínica psicanalítica e publicação de trabalhos autorais (literatura / fotografia). Além das publicações nacionais e internacionais em revistas científicas que são resultados dos anos dedicados à produção acadêmica, possui três obras literárias publicadas pela Editora Autografia: 1. “A história de Antoine Doinel: um estudo sobre a formação” (2021); 2. Miroslav Tichy: um lírico no auge da regressão dos sentidos” (2022) e 3. – Muito prazer, Angústia (2023). 

Atualmente, a autora dedica-se exclusivamente a quatro atividades desenvolvidas de forma correlacionada: 1) pesquisa incessante nos ramos da filosofia (em especial autores da Teoria Social: Adorno, Benjamin, Horkheimer, Marcuse) e da psicanálise, com foco nas obras de Sigmund Freud / Jacques Lancan e outros autores. Tais estudos fornecem a base teórica para entendimento e composição de seu campo de atuação, que abrange também as atividades de 2) clínica psicanalítica, sua principal fonte de renda profissional e lócus gerador de conhecimento sobre as infinitas questões humanas, 3) escrita literária, na qual seus livros concentram conhecimentos teóricos, clínicos e práticos que fundamentam o construto epistemológico que lhe permite tecer interpretações poéticas sobre arte, política e psicanálise e, por fim, 4) fotografia autoral, como possibilidade estética de interação e entendimento de mundo.